O Fluminense, um dos mais emblemáticos clubes de futebol do Brasil, tem se destacado não apenas pelo seu desempenho esportivo recente, mas também pelas suas ações no mercado de transferências. As vendas de jogadores têm desempenhado um papel crucial na saúde financeira do clube, e a recente negociação de Kauã Elias com o Shakhtar Donetsk exemplifica essa tendência.
A transferência de Kauã Elias, envolvendo 17 milhões de euros fixos e 2 milhões em incentivos, tornou-se a segunda maior venda da história do Fluminense. Esse acontecimento não só colocou o clube em evidência, mas também evidenciou a competência da gestão atual em valorizar e negociar seus talentos com times internacionais.
Entre as negociações mais notáveis, a venda do meio-campista André se destacou ao atingir 22 milhões de euros fixos e 3 milhões em bônus. Essas transações têm sido essenciais para o progresso financeiro do clube, que totaliza impressionantes R$ 639,7 milhões em negócios nos últimos seis anos. Esse resultado é fruto de um meticuloso trabalho na formação e promoção de jovens promessas.
A administração liderada pelo presidente Mário Bittencourt tem sido fundamental nesse processo, concentrando esforços na estruturação do clube e no desenvolvimento de suas categorias de base. Essa abordagem repercute diretamente na quantidade e qualidade de jogadores preparados para competir no cenário internacional.
Ao longo dos anos, o Fluminense concretizou diversas transações significativas que fortaleceram suas finanças. Em 2019, a transferência de Pedro para a Fiorentina por R$ 36,5 milhões marcou um ponto de virada. No ano seguinte, Evanílson foi negociado com o Porto por um montante total de R$ 23,3 milhões, considerando os valores fixos e adicionais. Em 2021, a transferência de Kayky para o grupo City por R$ 66,5 milhões destacou o potencial das jovens promessas do Tricolor.
À medida que os anos avançaram, as vendas continuaram, com destaques para Luiz Henrique e Matheus Martins em 2022, que juntos somaram mais de R$ 107 milhões com os bônus já computados. Em 2023 e 2024, André e Alexsander se destacaram, gerando respectivamente R$ 135,5 milhões e R$ 54 milhões em suas transferências.
Através da manutenção desse esforço, o Fluminense almeja seguir revelando jogadores com grande potencial enquanto compete nos mais altos níveis nacionais e internacionais. A ênfase está na valorização dos atletas formados em suas categorias de base e na manutenção de uma estrutura financeira robusta.
A expectativa é que as futuras transferências continuem sendo estratégicas, garantindo a manutenção da competitividade e sustentabilidade do clube. O investimento nas categorias de base e nas instalações do clube permanecerá como prioridade para assegurar sucessos contínuos, tanto nos campos de jogo quanto fora deles.
